terça-feira, 1 de setembro de 2009

A festa das inaugurações

De acordo com o jornal o SOL, Alberto João Jardim vai inaugurar, até à data das próximas eleições autárquicas, um total de 65 novos investimentos (públicos e privados, sendo estes últimos menos de 6), no valor total de cerca de 215 milhões de euros.
Ao que parece, AJJ não está de acordo com a lider do seu partido no que diz respeito ao investimento público, visto que MFL vai mesmo "rasgar" todos os projectos que o actual governo rosa tem previstos para a próxima legislatura, enquanto que o presidente do Governo Regional da Madeira parece apostar em força nesse tipo de investimento.
No mínimo curioso...


3 comentários:

  1. As regras não iguais para todos, assim como, as soluções para cada problema.

    O Sr. Jardim depois de ter afirmado que ajudou a escrever o parágrafo das regiões autónomas no programa do PSD, dá-se ao luxo, de ao seu melhor estilo (D.Corleone), de fazer o que quer e o que não quer, como quer e como não quer.

    Nem o Sr. Silva lhe consegue cortar as pernas.

    O "ESTADO MADEIRA" é um oásis à parte e por lá o investimento público é produtivo.

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  2. Carta de um jovem gestor à líder do PSD,depois de ter descoberto a política na madrugada das europeias.

    Cara dra. Ferreira Leite, espero que não leve a mal esta carta. Procurei-a no Facebook mas achei que aquilo não era feito por si e que, assim, o assunto ficava entre nós os dois.

    Vou directo ao assunto porque não deve ter muito tempo. Terminei o curso há dois anos, a vida corre-me bem na consultora e um partner disse-me outro dia que nasci para "criar valor" (a coisa mais bonita que me disseram na vida). Enviei o meu curriculum para vários bancos de investimento e estou pronto a provocar "choques de gestão" noutras paragens. Mas esta semana o professor que mais admiro disse-me que eu devia aguardar, porque ele me pode levar para o seu governo.

    Fiquei baralhado. Este professor passou o curso a dizer que o Estado não presta, que o sector privado é que é bom, que os hospitais deviam ser privados e as escolas idem, e que o PSD devia ser fechado de vez. Não repito o que ele dizia de si (não eram coisas bonitas), mas ele agora tem ido a umas sessões num instituto lá no PSD. Anda entusiasmado com isso, mudou de blogue e já escreveu dois posts a dizer que tem preocupações sociais...

    Acho que ele costuma lá ir com um amigo que pode chegar a ministro (e que costuma garantir trabalho lá na minha consultora) e outro que é advogado num escritório grande, e que lembra com saudades os tempos do governo do dr. Barroso, seja lá o que isso quer dizer. Eles andam a recrutar gente como eu.

    Na verdade, eu admirava a determinação do Sócrates, defendia a privatização da Caixa e achava que o Rendimento Social de Inserção era uma medida horrível. Mas agora que o meu professor me manda uns powerpoints do PSD (que acho que vão ser o seu programa de governo) ando mudado. Mas também mais confuso.

    Eu sou leal e tenho um cérebro maleável. Outro dia, para me testar, defendi junto dos meus amigos que o Serviço Nacional de Saúde não devia acabar! Para quem não acreditava no que estava a dizer não me saí nada mal...

    Mas para poder levar esta missão a sério eu precisava de perceber o que é que a dra. pensa de mais uns quantos temas e, já agora, se aquilo que o Alexandre Relvas e o António Borges dizem nos jornais é ou não a sério. Diga-me no que devo acreditar e eu passo a acreditar, é tudo uma questão de mind set, como se diz nos livros de gestão.

    Eu decidi que vou passar a gostar de si e do Estado. Mas precisava de saber porquê e o meu professor não se explica muito bem. A única coisa que ele me pediu foi para tirar as minhas fotos no Sudoeste do perfil do Facebook...

    Se me puder ajudar, agradecia. Mas se calhar basta dizer que somos contra o Sócrates. Conte comigo por uns tempos. Atenciosamente,



    Ricardo Costa

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