quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Existem.... Agora é aproveitar!


Um relatório da OCDE revela que Portugal é o segundo país com mais serviços públicos online, ficando à frente de países como a França, a Alemanha, o Reino Unido e a Espanha. O topo da lista é ocupado pela Áustria.
O estudo foi elaborado para medir, não só a quantidade de serviços, mas também a sua qualidade. Portugal obteve o valor de 0,9, numa escala de 0 a 1 (o equivalente a 90%).
Até aqui tudo bem. O ponto menos bom vem quando se analisa a percentagem de cidadãos portugueses que utilizam esses mesmos serviços públicos na sua versão online. Apenas 18%. Neste ponto, Portugal fica-se pela 17ª posição (entre 22 países).
Muitas explicações para este baixo valor são apresentadas pelos entendidos na matéria. A mais veemente parece ser a pouca cultura informática dos portugueses. Aceita-se. Mas, na minha opinião (que vale o que vale), o facto desses mesmos serviços serem pouco difundidos publicamente, contribui também para essa percentagem.
Como pouco posso fazer para enriquecer a cultura informática da população portuguesa, aqui fica o meu modesto contributo para dar a conhecer quais os serviços públicos que estão disponíveis na Internet. 

5 comentários:

  1. Caro amigo NCB

    Os portugueses estão habituados e adoram estar em filas, pois quando essa situação acontece podem extravasar todas as suas frustrações com o companheiro da frente e de trás da fila.
    Disponibilizar serviços pela Internet é estar a acabar com o convívio entre as pessoas e vai diminuir os nossos rácios de sociabilização drasticamente. Poderia arriscar até que Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã classificarão esta disponibilização de serviços por Internet “um autêntico atentado à classe operária deste país, nomeadamente aos funcionários públicos. Estes serviços são despedimentos encapotados na Função Pública…”

    Agora mais a sério, o “Choque Tecnológico” deste Governo veio melhorar significativamente o atendimento, não só pela facilidade do online, mas também porque veio tirar muita gente das repartições de finanças, conservatórias, etc. Os portugueses estão a aderir progressivamente e a prova desse facto é que o nº de declarações de IRS entregues por Internet tem subido todos os anos. É claro que quando estratificamos os dados por classes de idades as diferenças são óbvias e esperadas num país em que a analfabetização funcional atinge valores gritantes.
    A crescente obrigatoriedade de entrega online dos mais diversos assuntos vem também neste caso contribuir para uma aceleração da assimilação destas novas tecnologias e suas potencialidades. Cabe-nos também a nós, sociedade civil, fazer uma divulgação junto dos nossos familiares, amigos, colegas de todas estas novas alternativas que nos são oferecidas. Não custa nada pagar o selo do carro do pai, do avô, do tio, etc.

    Português contente com os serviços públicos online.

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  2. E com o tempo que se poupa, sempre se pode socializar com os amigos e família, numa esplanada qualquer, injectando dinheiro no comércio, desenvolvendo assim a nossa economia.

    Para os meus amigos: Até amanhã... No sítio do costume! Sem filas!

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  3. Será que se podem pagar os cafés via internet?
    Tenho de falar com a Cidália.

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  4. “"Porque se duas pessoas do mesmo sexo se podem casar não há razão para proibir o casamento a termo certo (5, 10, 20 anos) ou o casamento poligâmico (um homem e três mulheres, uma mulher e dois homens)".

    Maria José Nogueira Pinto, "Diário de Notícias", 12-11-2009

    Internet/Casamentos poligâmicos... Uhmmmm

    Este país começa a ficar interessante. Mais uns anos e casamos pela internet com quantas pessoas quisermos, ehehheheheheh

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  5. E porque não empréstimo de esposa(o)por um ano com opção de compra? Ou então como aquela do "se não ficar satisfeito devolvemos o seu dinheiro"! Eheheh!

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